Segundo Katzenbach e Smith (1993), os grupos podem ser classificados de acordo com seu modo de funcionamento, sendo:
1. Pseudo-equipe:
. grupo pode definir um trabalho a fazer;
. não se preocupam com o desempenho coletivo e nem tentam consegui-lo;
. interações dos membros do grupo inibem o desempenho individual;
. não produz ganhos coletivos apreciáveis.
2. Grupo de trabalho:
. grupo não vê razão para se transformar numa equipe;
. podem partilhar informações entre si;
. responsabilidades, objetivos e produtos pertencem a cada indivíduo;
. pode ser eficiente e efetivo, todavia não costuma produzir desempenho coletivo ou “de equipe”.
3. Equipe potencial:
. grupo deseja produzir um trabalho conjunto;
. membros do grupo precisam de esclarecimento e orientação sobre sua finalidade, objetivos, produtos e/ou abordagem da tarefa;
. devem., ainda, assumir um compromisso efetivo em relação ao resultado grupal.
4. Equipe real:
. a mudança de equipe potencial para real é a que traz o maior incremento ao desempenho.
. equipe real compõe-se de pessoas com habilidades complementares e comprometidas umas com as outras através de missão e objetivos comuns, assim como abordagem de trabalho bem definida;
. os membros aprenderam a cofiar uns nos outros;
. os membros assumem plena responsabilidade por seu desempenho.
5. Equipe de elevado desempenho:
. grupo atende a todos os requisitos de uma equipe real e;
. os seus membros estão profundamente comprometidos com o crescimento pessoal de cada um e o sucesso deles mesmos e dos outros;
. supera significativamente o desempenho de outras equipes;
. consegue resultados além das expectativas;
. serve como excelente modelo e benchmark para equipes potenciais e reais;
. é raro alcançar-se esse estágio.
O desenvolvimento dos grupos não acontece espontaneamente, sendo necessário algum tipo de intervenção técnica para provocar mudanças no modus operandi dos grupos.
